Neste fim de 2014 dou a pensar como somos seres frágeis e
sensíveis. Dou também a pensar como há Portugueses Extraordinários e como
somos, como diz amiúde o António Luiz Pacheco, um povo recheado de uma enorme
riqueza individual e cumulativa, mesmo que nos percamos tantas vezes na
conjugação do plural-colectivo.
Escrever, pintar, cantar, representar, imaginar, realizar, seja o que for, como ideia, como vontade, como procura, ou entrega, é difícil. Sempre o foi, de resto, de uma forma diferente, é certo, noutros tempos. Na vida muitas vezes basta um mimo, um afago, uma oportunidade, um olhar do outro, para nos reconfortarmos e sabermos que o caminho da harmonia e partilha da felicidade, ou da dor do Outro, é o único caminho que devemos trilhar como seres humanos.
Sou uma pobre criatura que só quer dar sentido à Vida, partilhando o que considero serem os valores essenciais que orientam a nossa existência. Valores esses, que encontro no gesto simpático, amigo, de enorme "Largueza" dos familiares e amigos.
Que
a felicidade inunde esta quadra e toda a vida, a todos os familiares e amigos
Extraordinários, visíveis ou invisíveis, com os pés postos na nossa Terra ou
materializados como anjos divinatórios por terras de além e aquém mar.
Um muito obrigado...e Feliz Natal.
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